A Dança da Corte

The Courtship Dance

Série As Casamenteiras 4

Candace Camp

SINOPSE:

Lady Francesca desistira de encontrar o amor de sua vida, por isso já se dava por satisfeita e munir pares perfeitos. Portanto, agora, considerava mais do que justo se empenhar em apresentar uma noiva para Sinclair, o Duque de Rochford, considerando que rompera seu noivado com ele no passado por ter sido ludibriada. 
Claro que Francesca estava certa de que não havia restado qualquer centelha de paixão entre eles. O modo como se tratavam era a prova disso. Mas o jeito com que Sinclair fixou o olhar nela, ou mesmo quando de repente a apanhou em seus braços... Bem, isto fora apenas um ensaio para quando uma jovem, mais adequada, chamasse sua atenção. 
No entanto, logo Francesca achou as lições de amor do Duque mais do que irresistíveis, além de ser uma tentação que poderia pôr ambos em perigo. 



COMENTÁRIOS:

Após ler todos os livros anteriores e ter sempre as presenças divertidas e marcantes de Francesca (a casamenteira) e de Sinclair (antigo noivo), eu esperava que este fosse o melhor da série. Infelizmente isto não aconteceu! A trama até era interessante, mas foi explorada de tal forma que acabei por ficar entediada, ao invés de curiosa. Não que o livro seja horrível, ele só não é tudo o que eu esperava, o que foi decepcionante, depois de tanto tempo de espera para chegar até aqui. Uma pena, já que o casal de protagonistas vinha se mostrando o melhor casal da série. Quando finalmente descobri o segredo da separação de ambos 15 anos atrás, rompendo o noivado, achei o motivo tão tolo que só piorou a decepção.
Mais uma vez, vale a leitura para quem gosta de romances despretensiosos e rápidos.

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De todas as capas da série, 
justo a capa com o casal mais legal é a mais sem graça.

Bodas de Desafios

The Wedding Chalenge

Série As Casamenteiras 3

Candace Camp

SINOPSE:

Lady Calandra deveria ter pretendentes batendo a sua porta. Mas seu irmão superprotetor, o Duque de Rochford, conseguiu espantar todo cavalheiro adequado. Menos um: o misterioso Conde de Bromwell. Callie se vê atraída pelo enigmático nobre, apesar dos violentos protestos de seu irmão. Desafiando as ordens do Duque, ela planejou ver Bromwell novamente, contando com o auxílio da casamenteira Francesca Haughston. Mas quando os segredos sombrios sobre o duque e o conde vêm à tona, talvez seja tarde demais para Callie perceber que caiu direto numa armadilha...

COMENTÁRIOS:

Lady Callandra não consegue entender porque seu irmão insiste em mantê-la afastada de Lord Bromwell e, como a moça é extremamente teimosa, a proibição do irmão a leva direto para os braços do atraente Brom. Claro, o mocinho é perigoso porque ele tem mágoas relacionadas ao irmão de Callandra e pretende cortejá-la apenas usando-a como objeto de vingança. Só que o protagonista é muito nobre para realmente fazer isso. A história entretem sem grandes compromissos e tem pontos bons e outros péssimos, como a transformação da virginal Callie em uma deusa do sexo (sim, mais sexo em romance histórico). Callie parece absurdamente jovem e ingênua, especialmente perto de Francesca e Sinclair, protagonistas do próximo e ultimo livro da série, o que faz com que seu desempenho de cortesã na cama seja nada crível.
Até agora recomendo esta série para quem gosta de romances históricos situados na regência e com sexo...sexo...sexo...e pouco romance  ou humor (o que mais me agrada em romances históricos).

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Eu simplesmente achei as capas desta série muito lindas.

Conquista do Amor

The Bridal Quest

Série As Casamenteiras 2

Candace Camp

SINOPSE:

Lady Irene Wyngate jurou jamais se casar, e manteve os pretendentes a distância com sua língua ferina. Mas há um homem que ela não consegue assustar: Gideon, herdeiro do conde de Radbourne. Sequestrado quando criança, ele cresceu nas ruas de Londres. Ainda que tivesse reencontrado a família, Gideon se sentia mais à vontade em mesas de jogo do que nos salões de baile da alta sociedade. Quando Irene é considerada uma esposa em potencial para Gideon, ela declina a oferta prontamente. Mas não consegue deixar de atender ao pedido de Francesca Haughston para tornar Gideon um nobre civilizado o suficiente para atrair um bom casamento. À medida que Irene e Gideon se tornam mais próximos, ela cede pouco a pouco ao amor. Porém, terríveis segredos familiares vêm à tona... e suas consequências podem ser devastadoras...

COMENTÁRIOS:



Na minha opinião este segundo livro é melhor que o primeiro, embora ainda não seja um livro que tenha me encantado. Respeitei o desejo da mocinha de não casar pretendendo se manter segura física e emocionalmente (traumas relacionados ao pai), mas quando ela continuou insistindo nisto mesmo depois de conhecer o mocinho e de se apaixonar por ele, ficou chato. Claro, a história tem aventura, mas não consigo deixar de comparar as toneladas de romances de época que leio com os de Georgette Heyer e Bárbara Michaels e todos perdem de forma vergonhosa, infelizmente.
Apesar de tudo, Irene e Gideon são protagonistas que se inclinam mais para o lado dos protagonistas agradáveis e fáceis de gostar do que o contrário e felizmente as cenas de sexo não tomaram o lugar de todo o resto, deixando que o leitor pudesse acompanhar a evolução de seus sentimentos.



Mais uma capa bonita. 
Desta vez não houve variação de cor e sim de brilho. 
Escolho a original.


Aposta no Amor

The Marriage Wager

Série As Casamenteiras 1

Candace Camp

SINOPSE:

Sem dote e já não mais no desabrochar da juventude, a srta. Constance Woodley perguntava-se por que um dos luminares da sociedade de Londres se interessara por alguém como ela. Mas, com a ajuda de sua benfeitora, ela foi transformada em uma donzela cativante, o que chamou ainda mais a atenção de Dominic, o lorde Leighton, um homem bonito e charmoso, mas que evitava o casamento a todo custo. 
Diante do olhar chocado de toda a sociedade, uma desconhecida e um rebelde mostrariam que, mesmo no cruel mercado do casamento, quando o amor está em jogo todas as apostas estão encerradas...


COMENTÁRIOS:

O casal principal deste livro é maduro, com uma bagagem de vida que os casais nos romances de época geralmente não tem. Felizmente não é uma história cheia de desentendimentos (quando mais jovem eu gostava deste tipo de situação mas, com o tempo parei de gostar e de ter paciência com desencontros absurdos). Os personagens secundários são muito interessantes e representam os protagonistas dos volumes futuros da série (alguns deles).
A história é contada sob o ponto  de vista da heroína. Para mim não é um problema (sei de muitas leitoras que detestaram não poder ler o ponto de vista do protagonista), especialmente porque eu gosto muito de livros narrados na primeira pessoa. O problema maior é que o livro transmite certa frieza, o que torna o romance dos protagonistas não "real". Eles não parecem estar apaixonados, não há "aquele algo a mais" que faz o coração da leitora pular. Quando o casal fica sozinho sempre há uma interação sexual e quem lê este blog sabe que odeio isto na maior parte dos livros de época e a atração física dos dois fica em primeiro plano sem envolver sentimentos mais profundos, então, parece que eles não se amam, só se desejam. Não é um livro que me marcou... nem de longe. Vamos ao segundo, que pode ser melhor.

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Linda a capa.
Gostei mais das cores da versão original, no entanto ^^

Milha 81

Stephen King

SINOPSE:

No local (que já foi mencionado brevemente no livro O Apanhador de Sonhos) há uma parada de descanso, onde um garoto de 10 anos, chamado Pete Simmons, acha uma garrafa de vodca e bebe até desmaiar. Enquanto isso, um carro da marca Station Wagon coberto de lama, chega ao local (ignorando a placa que diz que a parada não está mais em serviço). A porta do veículo abre, mas de lá ninguém sai. Logo, Doug Clayton que por lá passava, estaciona para ver se está tudo bem com o “motorista”. Dez minutos depois, Julianne Vernon, também pára para ajudar, e encontra o celular de Doug quebrado, próximo à porta do Wagon, e também acaba se aproximando demais… Quando Pete acorda, ele percebe que há meia dúzia de carros na parada de descanso da Milha 81, e descobre que duas crianças (Rachel e Blake Lussier) e um cavalo chamado Deedee são as únicas coisas que sobraram, a não ser, é claro, que você conte o Wagon.

COMENTÁRIOS:



A história gira em torno de um menino de 10 anos a partir do momento que seu irmão mais velho sai com os amigos e o proíbe de acompanhá-los. O menino mais jovem então decide explorar uma área abandonada na milha 81 que costumava ser usada para encontro de adolescentes.
A primeira parte do livro serve para entrarmos na cabeça do jovem Pete, o que o torna absolutamente real para quem lê, alias, talento nato de Stephen King. É fácil entender a decepção do menino e seu desejo de viver uma aventura que possa contar ao irmão de 14 anos que provoque inveja e arrependimento por não tê-lo levado ao passeio com os amigos.
É interessante que o protagonista saia de cena assim que a ação começa e reapareça apenas no final, quando a situação realmente está ruim para os demais personagens.
Pete vai até uma lanchonete abandonada e lá encontra uma garrafa de vodca. Decidido a levar avante sua aventura ele bebe alguns goles e acaba pegando no sono. Após o menino adormecer pelo efeito do álcool um carro para no meio fio e a porta do motorista abre, mas ninguém sai de lá. Todo o carro está coberto de lama, o que impede  que se veja o seu interior, além da placa.
Doug Clayton, que dirigia atrás do estranho carro, para a fim de oferecer ajuda ao motorista. Ele é o primeiro a experimentar todo o terror que jamais poderia imaginar que lhe acometeria. logo Julianne Vernon e depois o casal Lussier e até um integrante da polícia do Maine vão ser as vítimas. A esta altura Pete desperta. A diferença entre ele e os outros é que talvez ele possa acabar com o terror.
Milha 81 é muito longo para ser considerado um conto e muito curto para ser uma Novela. A história é simples: Um carro do mal! Pessoas que são suas vítimas! Um menino que tenta salvar o dia!
Altamente recomendado para fãs de terror, ficção, suspense e Stephen King.

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A Coisa

IT

Stephen King

SINOPSE:

Junho de 1958. Derry, pacata cidadezinha do Maine. Início das férias de verão. Para Bill, Richie, Eddie, Stan, Beverly, Mike e Ben, sete adolescentes que, pouco a pouco, se tornam amigos inseparáveis, este será um verão inesquecível. Um tempo em que vão descobrir o doce sabor da amizade, do amor, da união. Uma época em que vão provar o gosto amargo da perda, do medo, da dor. Este será um ano inesquecível. Terrivelmente inesquecível. O ano em que vão conhecer a Coisa, a força estranha e maligna que vem deixando um rastro de sangue na calma Derry. O ser sobrenatural que apresenta um apetite especial por inocentes crianças.

Maio de 1985. O tempo passou deixando suas marcas em cada um deles. Já não são mais crianças. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir novamente suas forças. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Apenas eles podem vencer o poder maléfico da Coisa. 


COMENTÁRIOS:

Eu nunca gostei de palhaços (nem mesmo quando criança... na verdade, daí que eu tinha mais medo deles). Sempre achei que havia algo de bizarro e maldoso em relação a palhaços e A Coisa é a "materialização" desta bizarrice e maldade. Só mesmo Stephen King para escrever um livro com mais de mil páginas sobre a inocência, o inicio da vida adulta, a amizade e o amor e começar a história com a morte de uma criança de seis anos que tem o braço arrancado por um Palhaço Assassino.
Na cidade de Derry, Maine, em 1957 George Dembrough, de seis anos, sai em um dia chuvoso para brincar com um barco de papel que seu irmão mais velho, Bill, fez para ele. O barquinho cai em um bueiro e o menino encontra (dentro do bueiro...absolutamente bizarro) o palhaço Pennywise, que se oferece para ajudá-lo. George é o primeiro a morrer de uma série de mortes e desaparecimentos na cidade naquele ano.
Um grupo de crianças, que tem em comum serem frequentemente aterrorizados pelo valentão da cidade e seus comparsas, formam um grupo. Outra coisa que estes sete tem em comum são as experiências assustadoras e inacreditáveis pelas quais tem passado e todas relacionadas a Pennywise, que eles chamam de A Coisa. Um dos integrantes deste grupo é Bill, irmão da primeira vítima.
Em 1984 A Coisa volta a atacar e os amigos, espalhados pelo país (apenas um deles permaneceu em Derry) retornam e se reencontram, para mais uma vez enfrentarem Pennywise, só que em definitivo.
A história é muito interessante, a trama excelente, os personagens perfeitos, mas há um excesso de escrita. Muitas coisas poderiam sair do livro sem fazer a menor falta. Na verdade até favoreciam, pois, com tantas cenas sem ligação a trama, as coisas acabaram ficando monótonas e lentas em muitas passagens. King já fez isto em vários de seus livros, mas foi em A Coisa que eu mais senti a enrolação e fiquei com preguiça de ler.
Fizeram uma adaptação em 1990 que ficou terrível. Tudo acontece muito rápido, ao contrário do livro e os atores escolhidos não são nada carismáticos. Uma pena. Acho que li em algum lugar que estão ou irão fazer um remake e isso me deixou entusiasmada.
Para quem gosta de King não pode faltar a leitura deste livro, mas se arme de paciência, pois ele é longo e tem muitas passagens cansativas.
Uma curiosidade interessante é que a mesma Derry de 1958 é citada no livro Novembro de 63 e o protagonista encontra dois dos protagonistas juvenis de A Coisa. O encontro acontece após a primeira derrota de Pennywise pelo grupo de amigos.


Gostei muito desta linha de capas que fizeram para as novas edições.
Bem de acordo!
Bizarro, mas da forma menos positiva possível.
Estranha.
A mais linda das capas que encontrei.

Filme de 1990.
Os heróis nos anos 80.
Os heróis nos anos 50.
Palhaço+Bueiro-TERROR!!!!

Sócios no Crime

Agatha Christie 1929

SINOPSE:

Em Sócios no Crime, Tommy e Tuppence, dois jovens aventureiros, donos da Agência Internacional de Detetives, vêem-se envolvidos na mais fantástica série de aventuras. Para cada caso a ser solucionado, usam o estilo de um famoso e grande detetive: as artimanhas do padre Brown, a irônica e bem-humorada inteligência de Sherlock Holmes, a inigualável sutileza do genial Hercule Poirot. São 23 histórias de tirar o fôlego de qualquer leitor, conduzidas pela inconfundível habilidade de Agatha Christie em criar, a partir do banal e corriqueiro, as situações mais extraordinárias.

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Poirot Investiga

Agatha Christie 1924

SINOPSE:

Livro composto por 14 contos.


A Aventura do “Estrela do Ocidente”

Atriz do cinema americano recebe cartas que ameaçam roubar seu diamante e Poirot entra em ação e consegue evitar o roubo.

A Tragédia de Marsdon Manor

Poirot investiga a morte de um senhor que cometeu suicídio mas tinha também uma apólice de seguros muito alta.


A Aventura do Apartamento Barato

Depois de um casal ter dito que alugou um apartamento por um preço muito abaixo do mercado, Poirot decide investigar o motivo e encontra uma resposta surpreendente.


O Mistério de Hunter's Lodge

Depois do assassinato de um milionário, Poirot é chamado para resolver a questão mas doente manda Hastings ir em seu lugar. Apenas com os telegramas mandados por Hastings, Poirot descobre a identidade do assassino.


O Roubo de Um Milhão de Dólares em Obrigações do Tesouro

Poirot e Hastings são chamados para investigar o roubo de um milhão de dólares. O roubo aconteceu no navio que levava os títulos para a américa. Mas depois de uma revista em todos os passageiros, nada foi descoberto. Só Poirot consegue descobrir a maneira que os ladrões usaram para roubar os títulos.

A Aventura da Tumba Egípcia

Algumas mortes numa expedição ao Egito atribuídas a uma maldição levam Poirot a uma investigação minuciosa que acabam em um assassino frio e calculista.


O Roubo das Jóias no Grand Metropolitan

Numa estadia em um hotel, Poirot e Hastings acabam tendo que resolver o mistério do desaparecimento das jóias de uma senhora muito rica, encontrando novamente os culpados.


O Primeiro-Ministro Seqüestrado

Após o desaparecimento do primeiro-ministro da inglaterra que iria para uma convenção internacional, Poirot é chamado para encontrá-lo antes que a convenção se inicie.


O Desaparecimento do Sr. Davenheim

O inspetor Japp duvida que Poirot encontre o Sr. Davenheim sem sair de casa. Mesmo com um plano muito astuto, Poirot descobre onde o Sr. Davenheim está e o que ele fez com o dinheiro roubado.


A Aventura do Pobre Italiano

Poirot investiga o caso da morte de um conde italiano que morreu de uma forma brutal. Depois de algumas investigações ele descobre a identidade do assassino.


O Caso do Testamento Desaparecido

Poirot tenta descobrir onde está o testamento que um rico fazendeiro deixou para sua sobrinha. Apenas Poirot descobre a maneira engenhosa que o fazendeiro utilizou para esconder o testamento.


A Dama de Véu

Lady Millicent vai a Poirot para que ele consiga reaver uma carta escrita por ela há muito tempo, que está em poder de um chantageador que pode acabar com seu noivado. Na carta existem declarações comprometedoras.


A Mina Perdida

Chinês é encontrado morto e os papéis sobre as condições de uma mina que está a muito tempo abandonada desapareceram. Poirot é chamado e, como sempre, descobre os papéis e desvenda a identidade do assassino.


A Caixa de Chocolates

Poirot conta a Hastings um caso em que chegou a uma conclusão errada ao final das investigações. Depois da morte de um famoso deputado, Poirot é chamado para descobrir a verdadeira causa de seu falecimento. Ao esquecer de levar em conta um pequeno detalhe, Poirot falha. Apenas com a confissão do assassino é que ele descobre os erros que cometeu.

Sob o Olhar de Apolo

My Brother Michael

Mary Stewart

SINOPSE:

Camilla Haven está de férias e desejosa por uma aventura. Sentada a uma mesa de um café em Atenas, escreve uma carta para sua amiga Elizabeth quando um desconhecido aparece e lhe entrega as chaves de um carro preto estacionado na frente do local. "O carro para Delphi, Senhorita... um caso de vida ou morte", ele sussurra e desaparece. A partir deste momento a vida de Camilla entra em um turbilhão e ela se vê ajudando um inglês chamado Simon Lester a desvendar a morte de seu irmão mais velho, ocorrida há 14 anos. Mas alguém não quer que o passado seja revolvido. Alguém que provavelmente esteve envolvido na morte de Michael.

COMENTÁRIOS:

"Nunca acontece nada comigo..."
Enquanto  Camilla Haven escreve estas palavras em uma carta para sua amiga em um café em Atenas, ela não tem a menor ideia da reviravolta que sua vida vai sofrer. Um desconhecido aparece e lhe entrega as chaves de um carro alugado, dizendo que ela deve entregá-lo ao Senhor Simon Lester em Delphi o mais breve possível, pois é um caso de vida ou morte. O homem parte sem esperar para ouvir que ela não era a pessoa que ele deveria encontrar.
Camilla espera que a pessoa a quem as chaves eram destinadas apareça, mas como isso não acontece, e ela queria muito ir a Delphi, a moça decide levar o carro e entregá-lo a Simon, desfazendo a confusão. Além disso, a curiosidade toma conta dela. 
Ao chegar em Delphi e encontrar Simon, ela descobre que ele não esperava por carro algum. O rapaz estava em Delphi para ver onde seu irmão mais velho havia sido morto durante a Segunda Guerra Mundial, descobrir como ele havia sido morto e porquê. As únicas pistas que Simon tinha eram três sovereigns de ouro e uma carta. Ele acreditava que Michael havia descoberto algo importante que acabara provocando sua morte. Camilla decide ajudá-lo nesta investigação. Eles só não esperavam que houvesse mais alguém interessado na descoberta de Michael.
Como sempre as descrições de Mary Stewart são perfeitas e belas. Ela realmente consegue transportar o leitor para dentro da história a ponto de podermos ver através dos olhos de sua protagonista as colinas, o mar, as oliveiras, a atmosfera dos lugares outrora sagrados. 
Ambos os protagonistas são simpáticos e fáceis de gostar. Camilla estava procurando por aventura e encontra um pouco mais do que esperava, mas ela é ousada e inteligente e Simon não fica atrás. Há alguns personagens de suporte, bons ou maus, muito realistas e, como de costume, a trama é muito bem feita.
Algumas pessoas reclamam que os livros de Mary Stewart são muito "datados", mas é exatamente isso que mais me atrai neles. Poder voltar no tempo e "ver" como eram os costumes, os vestuários e tudo o mais nos anos 50 e 60 (a maior parte dos livros que ela escreveu são destas décadas). Recomendo para quem gosta de mistério com uma pitada de romance e de cenários exóticos.


Amo esta capa.
Este tipo de arte me encanta.
Pena que não se usa mais este estilo.
Um docinho esta capa.
Relançaram todos os livros dela com capas neste estilo.
Linda.
Simples.
Também tem uma série de edições neste estilo.
Pena que a imagem não está boa.
Parece muito linda.


Odd Thomas Livro 1

1º Livro da Série Odd Thomas

Dean Koontz

Sinopse:

Odd Thomas, um jovem cozinheiro de uma cidadezinha californiana, vê e ajuda os mortos da melhor forma que pode. Um dia, Odd se sobressalta ao ver um estranho sentado ao balcão do restaurante onde trabalha – ele está cercado de bodachs, entidades que só se mostram quando algum desastre de proporções gigantescas está para acontecer. Na casa do suspeito, ele encontra um arquivo sobre os piores assassinos da história e um portal para os bodachs – indícios suficientes para Odd temer um assassinato em massa. Com a ajuda de um grupo de amigos, ele se lançará em uma corrida contra o tempo para salvar os habitantes da cidade.

Comentários:

Odd Thomas é um jovem cozinheiro que pode ver os mortos. Ele mora em uma cidadezinha no deserto, tem a mesma namorada desde a infância, é querido pela maioria das pessoas na cidade e ajuda o simpático xerife a resolver  alguns crimes; às vezes eles até conseguem evitar que um crime seja cometido.
Certo dia um homem misterioso surge na cidade. Ele compra grandes quantidade de sorvete, tem várias reportagens sobre os piores assassinos do mundo e é seguido por Bodachs . Odd precisa descobrir quem é este homem antes que algo terrível aconteça. A unica pista que o rapaz tem é que algo vai acontecer dia 15 e ele está no dia 14. Em menos de 24 horas Pico Mundo vai passar por algum tipo de desastre.
Este não foi um dos livros de Koontz que me fisgaram. Geralmente eu amo ou odeio o que ele escreve, mas Odd ficou no meio do caminho. A história não é ruim, só que seu desenvolvimento foi fraco. Não me importei com os personagens e se eles conseguiriam ou não impedir o desastre; se eles sobreviveriam ou não. Os vilões foram fáceis de descobrir, a solução foi meio as pressas e anti-climática.
Recomendo para quem gosta do autor, para quem gosta de um livro sobrenatural de fácil leitura, mas não para quem quer ler algo mais profundo, intrincado e que marque. Claro, esta é minha opinião e pode ser que outra pessoa leia e ache fantástico :-)

Capa da edição nacional
Simples e legal.
Boa parte das capas dos livros do Koontz são neste estilo.


OBS:

Fizeram um filme baseado neste primeiro livro da série. Eu assisti e achei bem parecido. Bonzinho para passar o tempo (curiosidade: o protagonista é o ator que faz o papel de ChekovAnton Yeltchin - em Jornada nas Estrelas). 
No blog Shock Till You Drop vocês podem ler um review do filme.




O Pessegueiro

The Peach Keeper

Sarah Addison Allen


SINOPSE:

Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época áurea de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade, que com certeza irá fazer surgir coisas terríveis. Pois os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.

COMENTÁRIOS:

Willa Jackson havia voltado a morar em sua cidade natal na Carolina do Norte - Walls of Water - há cerca de oito anos, após a morte de seu pai. Apesar de sua natureza inconsequente, Willa decide se assentar e ser a filha dócil que seu pai sempre havia desejado, mesmo após a morte dele. Para tanto ela abriu uma loja de produtos esportivos orgânicos e passou a viver de forma comportada e segura.
Willa visitava a avó uma vez por semana no lar para idosos onde estava internada, mesmo que Georgie (a avó) não a reconhecesse. A avó ficara com ela até não ser mais possível mantê-la em segurança sem frequente suporte médico, por isso, a contragosto Willa a internara. Neste mesmo lar vivia a avó da outra protagonista, Paxton.
De vez em quando a moça ia até a Blue Ridge Madam, antiga casa de sua família, e lá ficava pensando no que poderia ter sido de sua vida se a família não houvesse perdido quase tudo na época em que sua avó era jovem.
Paxton Osgood, filha de família rica e nova dona da Blue Ridge Madam estava determinada a restaurar a casa e inaugurá-la com um baile organizado pela Associação Feminina da cidade. Sua intenção era resgatar o passado de sua avó e da avó de Willa, as únicas ainda vivas da época em que a mansão era habitada. Mas parece que algo ou alguém deseja impedir este baile e coisas estranhas começam a acontecer.
O irmão gêmeo de Paxton, Colin, retorna a Walls of Water para cuidar da restauração do jardim da mansão, enquanto ela, além dos problemas com a mãe e com a Associação Feminina também está apaixonada pelo amigo, Sebastian Rogers (que havia retornado a cidade a alguns meses) e que, desde o colégio, ela sabe que é gay.
Enquanto Paxton tenta sufocar seu amor por Sebastian, Colin começa a fazer uma campanha cerrada atrás de Willa, de quem ele lembrava como a garota mais espirituosa e livre na época do colégio (por sinal ela havia sido expulsa do colégio por conta das suas "brincadeiras").
Eu li este livro bem rápido porque ele me conquistou. Achei meigo e doce e muito gostoso. Gostei de todos os personagens, em especial dos dois casais principais. A autora construiu o quarteto com qualidades e defeitos bem fortes e diferenciados e eles criaram vida facilmente diante dos meus olhos.
O Pessegueiro é um livro delicado sobre amizade, amor e sobre o medo de viver e enfrentar o desconhecido. Altamente recomendado para quem gosta de ler com um sorriso nos lábios.





O Último Passageiro

Manel Loureiro

SINOPSE:

Agosto de 1939. Um enorme transatlântico chamado Valkirie aparece vazio e à deriva no Oceano Atlântico. Um velho navio cargueiro o encontra e decide rebocá-lo até o porto, mas não sem antes descobrir que nele há um bebê de poucos meses... e algo mais que ninguém é capaz de identificar. Por volta de setenta anos depois, um estranho homem de negócios decide restaurar o misterioso transatlântico e repetir, passo a passo, a última viagem do Valkirie. A bordo, presa em uma realidade angustiante, a jornalista Kate Kilroy busca uma boa história para contar. Mas acabará descobrindo que somente sua inteligência e sua capacidade de amar podem evitar que o transatlântico pague novamente um preço sinistro durante o percurso. Inquietante. Enigmático. Viciante. Bem-vindo ao Valkirie. Você não poderá desembarcar…mesmo se quiser. 


COMENTÁRIOS:

Ao ler a sinopse deste livro em alguns blogs eu fiquei bem curiosa e procurei pelo e-book para tirar a dúvida. Li a história em dois dias. Quando comecei a leitura fiquei encantada com a história. Me despertou a curiosidade, fiquei nervosa e até senti temor pelos personagens. Realmente, a parte do cargueiro e seus integrantes encontrando o Valkirie e o abordando é fantástica. A história era boa, os personagens, o mistério... até a parte em que a protagonista começa a investigar o paradeiro do Valkirie e, juntamente com o grupo de cientistas e mercenários e o dono do navio embarcam estava bom. Daí desandou feio!
De repente eu parecia estar "vendo" uma versão pobre do filme Navio Fantasma. Clichês em cima de clichês não seriam um problema, se não fossem os absurdos e cenas totalmente sem nexo e necessidade. Uma mistureba de conspiração nazista, agentes sabotadores, maldições, assombrações e sexo entre humanos e fantasmas. As cenas de sexo foram absurdas e descaradamente colocadas lá porque virou moda ter erotismo em livro.
Para completar começa a haver viagens no tempo, do presente para a véspera do dia em que o Valkirie ficou a deriva sem nenhum passageiro a bordo. Junte a tudo isso alucinações, viagens astrais, sonhos premonitórios... afe... o samba do crioulo doido.
Para completar o final foi algo que eu definiria como PATÉTICO!!!!


CONTÉM SPOILERS

Como eu já disse, a parte inicial foi muito boa, mas daí há um salto temporal e começamos a acompanhar a chorosa protagonista, que havia perdido o marido em um acidente de carro a pouco. Para ocupar o tempo sua chefe lhe entrega a reportagem que o falecido marido estava fazendo, sobre o navio alemão Valkirie, famoso por ter sido encontrado 70 anos atrás com apenas um bebê judeu no salão de festas. todos os demais passageiros haviam desaparecido, mas os botes salva vidas não haviam sido usados e a comida estava servida nas mesas e ainda quente.
Mal a protagonista começa a investigar o paradeiro do navio tentam matá-la... mesmo assim ela não pensa que seu marido, morto por atropelamento, poderia ter sido assassinado. Eu pensei nisto de cara, mas esta possibilidade não foi explorada no livro.
Pois bem, ela descobre  que o bebê encontrado no Valkirie, agora com 70 anos, havia comprado o navio e o reformado para repetir a viagem inaugural do Valkirie e tentar descobrir o que havia acontecido. A protagonista consegue ser aceita no grupo que participaria deste experimento.
Quando o grupo embarca e a viagem começa logo os passageiros começam a ter alucinação, a sofrer possessões, a se matarem, a reprisarem o papel de pessoas que estavam na viagem inaugural do navio décadas atrás.
O que mais me irritou neste livro não foi a protagonista encontrar no navio o fantasma de seu marido e ter cenas tórridas de sexo explicito com ele, não foi a integrante lésbica da tripulação se pegar com uma fantasma mas sim o fato de que todos os passageiros do navio que eram alemães odiavam judeus... todos.
Para completar, mesmo sendo um navio de alemães às vésperas de começar a segunda guerra mundial, uma família de judeus decidiu embarcar às escondidas. E é claro que os alemães malvados mataram os pobres judeus. Pra mim morreu aí a história. Estou de saco cheio deste mimimi eterno do povo judeu lembrando a segunda guerra e o quanto sofreram nas mãos dos alemães. Me poupem! Morreram mais ciganos e russos do que judeus e eles não ficam se fazendo de eternas vítimas. Pior ainda ler isto sabendo do massacre que os Israelenses estão cometendo em gaza. 
Resumindo, este livro é um bom exemplo de como começar algo de uma maneira muito boa e estragar tudo da pior forma possível, com uma protagonista que é a unica sobrevivente e grávida do marido morto, porque transou com um fantasma... sério!!!!
Só para constar, eu não sou antissemita... antes que alguém apareça aqui tendo um surto por conta dos meus comentários.

Eu gostei muito desta capa.
Ela transmite terror, suspense e desperta o interesse.
Uma das capas de livros de terror mais belas que já vi.


O Oceano no Fim do Caminho


The Ocean at the End of the Lane

Neil Gaiman


Neil Gaiman, com Cabal e Lola.

SINOPSE:

Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.

Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.




COMENTÁRIOS:



O Oceano no Fim do Caminho é narrado segundo o ponto de vista de um artista (bem sucedido porém melancólico), que retorna a casa onde morou na infância, em Sussex, para um funeral. A história começa quando o narrador relembra seu aniversário de 7 anos, definido por ele como um acontecimento desastroso, já que ninguém apareceu para sua festa de aniversário. 

Aos 7 anos nosso protagonista (não sabemos o nome dele), passava seu tempo livre decorando as músicas de Gilbert e Sullivan, lendo vários livros e brincando com seu gatinho. O mundo de fantasia que ele havia criado o ajudava a lidar com a indiferença da família e dos colegas de classe. 
Nesta época seus pais, assim como muitos outros, tinham sérios problemas de falta de dinheiro. Na esperança de melhorar as finanças, os pais decidem alugar o quarto do menino, colocando-o junto com a irmã, no quarto dela. O inquilino que conseguem era um minerador de Opalas, que mata o gatinho do protagonista acidentalmente (o homem dá um gato adulto para o menino, mas é claro que não funciona. O gatinho era amado e único e o gato que ele recebeu do minerador era adulto e não suportava contato humano) e mais tarde se suicida no carro da família, bem no fim da rua.
Este acontecimento dá inicio a uma grande reviravolta e a algo que não deveria acontecer em nosso mundo. Um peixe morto, que engoliu uma moeda antiga, encontrou algo estranho, poderoso e perigoso. Esta criatura consegue entrar na casa do menino, onde apenas ele sabe que aquilo não é o que diz ser e que traz para a família muito perigo. É assustador descobrir, aos olhos do menino, que os pais não são necessariamente fortes e compreensivos e que não vão salvar você do mal.
Havia três mulheres morando em uma casa no fim da rua: A velha Senhora Hempstock, Ginnie Hempstock e Lettie, que dizia possuir um Oceano, mas que na verdade parecia apenas um Lago. O minerador havia parado seu carro perto da casa delas e é assim que o menino se torna amigo das Hempstock. Ao procurar pelo carro com o pai, os dois encontram o minerador e, enquanto esperam a policia (e durante a investigação policial) o menino fica na casa do fim da rua.
Com a ajuda das Hempstock, que não são apenas mulheres (uma velha, uma adulta e uma jovem) o menino enfrenta esta criatura e tenta libertar não só sua família, como também a humanidade, já que ela está em risco ao ocorrer esta ruptura entre mundos. O Oceano desempenha seu grande papel no final da aventura e é uma linda sequencia... e eu confesso que chorei, chorei até quase me afogar.
Este livro foi classificado como livro adulto que pode ser lido por crianças, mas não sei se também não é um livro infantil feito para adultos. Há algo de tocante, belo, assustador, intenso... Neil Gaiman tem o dom de misturar coisas encantadoras ao que nos mete medo e de repente tudo parece um lindo dia de sol, com pássaros cantando, o vento soprando e apenas algumas nuvens deslizando e escurecendo algumas partes do nosso caminho.
Eu lembro que as primeiras obras de Gaiman pós Sandman eram muito sombrias, mas aos poucos ele começou a encontrar um novo caminho... talvez um certo otimismo. O Oceano no Fim do Caminho é um belo conto sobre infância, sobre crescer, sobre amor e amizade. É o livro de Gaiman que mais me emocionou e eu recomendo com entusiasmo.


A capa do meu livro tem esta ilustração,
que, eu creio, é muito adequada a história.
Esta capa não me agradou muito.

ILUSTRAÇÕES DE DAVE MCKEAN




 
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