Ligeiramente Perverso

Slightly Wicked.


Saga Bedwyn.


Mary Balogh.


SINOPSE:



Algo nos olhos provocadores do cavaleiro, que se aproximou para ajudar

a carruagem de aluguel em um acidente desperta em Judith Law um anseio por aventura. Desde os primeiros momentos, Rannulf Bedwyn foi atraído por esta jovem que se apresentou como Claire Campbell, uma atriz de teatro. Ele também não revela seu verdadeiro nome e posição, que implicam apenas obrigações. Durante dois dias ambos ficam a enganar-se, e não acreditam que voltem a se encontrar. Mas quando o destino os une novamente, eles terão que ocultar perante o mundo o seu maior segredo.

COMENTÁRIO:

Bem, neste quarto livro da série Bedwyn temos como protagonista Judith, que é absurdamente linda, mas que, apesar disso, vai insistir que é feia mesmo sob tortura. Por algum motivo inexplicável ela parece incapaz de se ver no espelho, porque, caso conseguisse, teria percebido que era a mais bonita das irmãs (ela tem uma irmã mais velha e duas mais novas), coisa que ela nega, torna a negar e por aí a fora vai.

Judith, filha de um clérigo imbecil, também tem uma mãe inútil e um irmão cretino que gastou todo o dinheiro da família em apostas. Como resultado disto e, por se achar a mais inútil das filhas, ela deve servir a irmã de seu pai (que fez um bom casamento) como criada, cuidando da avó em outra cidade. Mary Balogh tenta fazer Judith parecer uma espécie de heroína ao se oferecer para ser escrava da tia, mas a mim ela só pareceu uma idiota ¬¬

Durante a viagem a carruagem em que viajava com outras pessoas sofre um acidente e o cavaleiro Ranulf Bedwyn, ao passar pelo grupo, se oferece para avisar na cidade mais próxima do acidente e se oferece para levar Judith em sua garupa, a única moça bonita do grupo. Ela, de quebra, se passa por uma atriz e, presto, já está na cama do mocinho fazendo uma verdadeira maratona de sexo. Interessante... a moça é excelente atriz, boa mentirosa, bonita, uma deusa do sexo (apesar de ter sido virgem até aquele momento) e imbecil (digo isso porque a mulher conhece o cara, pula na cama dele depois de umas poucas horas, se torna amante dele e nem pensa nas consequências disso e ainda insiste que é feia).

Depois deste idílio a moça foge e vai para a malvada família, ser uma espécie de Cinderela sem graça. Ranulf fica todo mordido porque ela fugiu depois de afirmar que viajaria com ele e seria sua amante até que ele se cansasse e mandasse ela pastar. Sério. Bem, pouco tempo depois ele reencontra Judith, já que, a pedido da avó, está fazendo a corte a prima-bitch da mocinha (sempre tem uma prima malvada, não é mesmo?!).

Ranulf pede Judith em casamento, chocado por ter tirado a virgindade de uma dama (mesmo que pobre). Judith se recusa a casar com ele. Isso se repete inúmeras vezes. Ela se agarra com ele, suspira por ele, blá,blá,blá, mas não aceita casar com ele PORQUE NÃO É BOA O SUFICIENTE E NEM BONITA (a esta altura você quer encher a cara dela de bordoadas).

Como disse outra leitora assídua de romances que não tem papas na língua (e que me proporciona bons momentos de leitura e risadas com suas críticas), "mesmo Cinderela soube quando abandonar sua madrasta e irmãs inúteis e viver feliz para sempre com um príncipe superficial que só se preocupava com o tamanho do sapato de suas namoradas."

Apesar de tudo isto, segue a linha dos anteriores; O segundo foi melhor que o primeiro, o terceiro foi melhor que o segundo e este é melhor que o terceiro. Provavelmente o próximo vai ser um livro bom, para variar, hehehehehe. Bom no sentido de não ter uma protagonista que goste de bancar a sofredora carregando o mundo nas costas e que, com isso, tenha matado todos os seus neurônios. 

Mais uma vez um Bedwyn é a única coisa que vale realmente a pena na história. Novamente me mordo de curiosidade para ler a história do irmão mais velho, então, vamos ao próximo.




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