Maratona de Banca - Agosto


Vidas Marcadas - Emma Darcy

Quem seria aquela garota frágil que invadia intempestivamente seu apartamento, jurando conhecê-lo? Mike a observava perplexo, fascinado. Ouvia pacientemente as acusações, os gritos, os protestos desesperados, achando tudo muito absurdo; como também era absurdo ver um olhar zangado naquele rostinho meigo que inexplicavelmente o atraía tanto. Mike esperava que tudo não passasse de um mal-entendido, quem sabe até um bom pretexto para um romance. Jamais poderia imaginar que esse incidente fosse o início de uma tragédia terrível que iria marcá-los para sempre!

COMENTÁRIO: Faltou inspiração para fazer uma grande resenha sobre este livro e também faltou tempo ;-p
Apesar da falta de inspiração e de tempo, vamos dar uma passadinha na obra, por alto. Bom... só posso dizer que desgosto, detesto, odeio personagens masculinos que se apresentam os donos da verdade agredindo verbalmente as protagonistas de cara. Lá vem eles, cheios de pose, a opinião completa sobre o caráter da moça (uma opinião péssima, diga-se de passagem) que ele mesmo formou por ser um preconceituoso imbecil ou porque alguém disse algo desfavorável sobre a moça. Neste livro o mocinho cheio de certeza acusa a mocinha e sua irmã de coisas terríveis porque o primo safado dele afirma que elas não prestam, e isto tudo depois de dormir com a irmã de 18 anos da mocinha e picar a mula. O resultado disto é que, após esculhambar duas moças que ele não conhece, a irmã da protagonista acaba morrendo atropelada como reação direta ao que o dono da verdade disse. Um romance que poderia ter acontecido fica em suspenso, até que anos mais tarde eles se reencontram. Posso até desculpar o fato da mocinha perdoar o cara por ter falado um monte de m..., mas jamais poderia perdoar ela por acreditar nas palavras do primo do protagonista, que faz pose de vítima e joga toda a culpa na garota morta. É isso. Certos livros me irritam devido a estupidez de seus protagonistas ;-p
Espero ter mais sorte na escolha de Setembro.

A Linguagem do Amor



















A Linguagem do Amor

Deborah Hale

COMENTÁRIO:

A protagonista da história se chama Leonora, moça órfã que vive com o tio, a quem muito ama. Leonora é uma jovem culta e cheia de ideais. Planejara para si uma vida de solteira, dirigindo sua própria escola, onde ensinaria jovens pobres para que assim conseguissem melhorar de posição em suas vidas. Toda sua vida vivera sob a sombra do medo de ser como a mãe, mulher que tivera a fortuna dissipada pelos inúmeros amantes que haviam surgido em sua vida após a morte do marido, pai de nossa mocinha.
Com o futuro bem definido em sua mente, Leonora aceita o desafio proposto por seu tio: se ela conseguisse ensinar um soldado grosseirão a se passar por cavalheiro, ele financiaria sua escola e lhe daria sua parte na herança, para que pudesse se sustentar, sem precisar casar e poder abrir a tão sonhada escola. Estabelecida a aposta, o tio de Leonora aponta a "vitima": o ex-sargento Morse, que servira no mesmo regimento do falecido primo da moça. Morse estava se reestabelecendo no hospital de ferimentos em batalha e corria o risco de ir a julgamento por ter desobedecido ordens superiores.
De cara já dá para perceber que o tio de Leonora pretendia realmente era unir o casal; a sobrinha, que tanto amava, e o rapaz que havia tentado salvar-lhe o filho e, não tendo conseguido, trouxera seu corpo de volta a família, para ser enterrado. O livro começa exatamente neste momento: o encontro de Leonora com Morse, homem grosseiro mas de bom coração, absolutamente sem nenhum traquejo social, mas inteligente e sagaz.
Claro que de inicio temos antipatia e uma certa atração. Leonora se faz feia e Morse é absurdamente atraente. Após muito relutar, Morse acaba por aceitar fazer parte do desafio e daí as confusões têm inicio, assim como os romances... sim, "os". A história não se restringe apenas ao casal central, ela cobre outros personagens, como um parente afastado de Leonora e seu tio, que ela pensa ser o escolhido com quem devera se casar se perder a aposta mas que, obviamente está lá para causar ciumes a Morse; temos também a aluna favorita de Leonora, que ela coloca sob sua proteção. Devo confessar que este parente afastado se revelou meu personagem favorito, devido a sua extrema simpatia e senso de justiça.
Quanto as aulas que tornariam Morse um cavalheiro (uma espécie de Mayfair Lady de calças) de inicio são um desastre. Leonora tenta ensinar latim, história, matemática, economia, etiqueta e Morse odeia cada minuto, não prestando atenção a nada e se dedicando a encontrar formas de escapar das aulas até que, colocando um destes planos em ação, os dois tem um momento romantico. Morse acaba por se tornar um aluno exemplar e Leonora começa a desabrochar, mostrando-se uma linda mulher e começando a crer ser muito diferente de sua mãe, o desejo de ser feliz com um companheiro surgindo em seu coração.
Claro que muitos desencontros surgem daí... muitos mesmos, pois os dois são absolutamente cabeças duras e desconfiados. Dei boas risadas lendo está história adoravel. Simplesmente encantadora; divertida, romantica, engraçada. Recomendo a todos.

SINOPSE:

ESCOLA DE AMOR OU DE ESCÂNDALO? INGLATERRA, 1812.

Leonora Freemantle fizera uma aposta alta, defendendo a teoria de que eram os estudos, não o direito de nascimento, que produziam um cavalheiro, mas tendo o atraente sargento Morse Archer sob sua tutela, já não tinha tanta certeza do resultado que alcançaria. Seria refinamento, paixão ... ou ultraje? Se Leonora Freemantle não conseguisse fazê-lo passar por cavalheiro diante da sociedade de Bath, teria de se casar imediatamente. Mas não se ele pudesse evitar, jurou Morse Archer, pois aquela linda intelectual, de altos ideais e charme inocente, estava lhe ensinando, sem o menor esforço, a verdadeira linguagem do amor...!

Selinho














Recebi este selinho fofo do Blog De Olho na Banca.
Amei, brigadinhu :-)

1. Indicar dez blogs para este selo;


2. Avisar aos blogs indicados;

3. Falar dez coisas sobre você;

1-Amo animais de todos os tipos.
2-Além de ler escrevo,desenho,pinto,bordo e por aí a fora.
3-Viciada em café preto e refrigerante.
4-Sou filha única.
5-Detesto cigarro.
6-Viciada em: Supernatural,Dexter,The Mentalist,Game of Thrones,Community e Fringe (mas assisto muitaaaaaaassssss séries).
7-Amo livrinhos góticos das décadas de 50/60/70 e Agatha Christie.
8-Tive câncer aos 29 anos, já se passaram quase dez depois do tratamento e com o susto aprendi a aproveitar melhor a vida :-)
9-Coleciono bonecas,figmas,gashapons,etc...
10-Participo de encontros de animes usando cosplay

4. Linkar o blog que te presenteou

Repassando: Cine Meme














Respondendo ao meme indicado pela Thais, do blog De Olho na Banca.

1. Qual o seu filme preferido?

São muitos! Fica difícil escolher, mas vou citar alguns:
-A Origem
-O Pacto dos Lobos
-A Companhia dos Lobos
-Entrevista com o Vampiro
-Howls Moving Castle
-Equilibrium
-O Senhor dos Anéis

2. Qual tipo de filme você mais curte: animação, romance, ação, drama, comédia, terror?

Suspense, Ação, Terror; Nesta ordem.

3. Qual filme de efeito especial você mais curtiu?

A Origem.

4. Cite um filme de: Romance, Ação, Drama, Comédia, Terror.

R- O Morro dos Ventos Uivantes
A-Prince of Persia
D-O Paciente Inglês
C-Land of the Lost
T-Shutter (versão tailandesa).

5. Se pudesse ter atuado em algum filme, qual teria sido?

O Senhor dos Anéis.

6. Cite, na sua concepção, um melhor ator e atriz e suas melhores atuações.

Christian Bale
Natalie Portman

7. Qual o pior filme que você já assistiu?

A maior parte das comédias norte americanas que já assisti.

8. Filmes que você não assistiria?

Visões do Terror. Também evito comédias que não são do Will Ferrel, dramas e romances contemporâneos.

9. Indique alguns filmes...

Puxa, vou tentar me limitar... bom, todos que já citei na questão número um mais:
-Wall-E
-Todos os filmes do Miyazaki
-Batman
-Watchman
-V for Vendetta
-Sin City
-Fúria de Titãs (as duas versões)
-Assassinato por Morte
-Clue
-Luck Number Slevin (Cheque Mate)
-Dog Soldiers
-Mais do que Ficção
-Crying Freeman
E vou ficar por aqui senão vou digitar filmes até amanhã :-)

10. Indique o Cine Meme para no mínimo 3 blogs.

Romances in Pink

Sorteio no Romances in Pink


Sorteio A Boa Moça, de Georgette Heyer no Romances in Pink, em parceria com a Record. Inicio 09/08 e término 02/09. Participem que vale a pena :-D

Maratona de Banca - Julho












Coração Selvagem - Lindsay McKenna

Sinopse:

Um encontro mágico... Um homem para não se esquecer!

Dakota, 1825.

Serena Rogan tinha saído da Irlanda em busca de um novo sonho na América. Mas como lavadeira num campo de mineração, ela só encontrou escravidão e sofrimento. Até que, arriscando a vida para salvar um grupo de mulheres sioux, ela entrou em um mundo cheio de amor, respeito e de... Lobo Negro.

Curandeiro lakota, Lobo Negro sonhava com o dia em que Serena, a mulher de cabelos vermelhos, deixasse de temê-lo. Estava determinado a provar-lhe que um homem podia ser tanto amigo quanto amante!

Opinião:

Leitura atrasada, infelizmente. Não consegui terminar de ler a tempo de postar ontem. Bom, para começo de conversa, romances no velho oeste não me atraem, ainda mais com índios. mesmo assim, vamos aos comentários: Serena é uma irlandesa que saiu da Europa para o Novo Mundo com esperanças e promessas de mudar sua vida para melhor. Infelizmente ela é enganada e se torna escrava sexual de um homem que a deixa para morrer. Como a moça é uma guerreira, ela consegue sobreviver e ainda salva um grupo de índias, acabando por ficar na tribo das jovens que salvou. Lobo Negro, curandeiro da tribo, fica encantado pela bravura da moça e se mostra um homem especial ao lutar calmamente pelo amor, respeito e confiança dela. Uma história bonita e tocante. Não faz meu estilo, mas vale a pena ser lido :-)

An Infamous Army







































Georgette Heyer

A Incomparável Bárbara ( An Infamous Army ) é um romance sobre a batalha de Waterloo, com uma história de amor em anexo, não o contrário e o título refere-se ao
apelido dado a coleção heterogênea do exército nacional sob o comando do Duque de Wellington em 1815.
A história se passa em Bruxelas, onde a sociedade inglesa se reunira para a temporada, na agitação que sucedeu, alguns meses antes de Waterloo.
Encontramos o Senhor Worth e sua esposa Judith (cuja história é contada no livroRegency Buck) e ficamos sabendo das aspirações que Judith tem de casar seu cunhado com uma jovem herdeira que tomou sob proteção. O cunhado em questão, Charles Audley, ao chegar a Bruxelas, vindo com Wellington e parte do exército, se quer repara na moça que Judith escolhera para ele, caindo de amores por Barbara Childe, conhecida destruidora de corações.
Bab Childe, embora na superfície pareça ter herdado todas as mais selvagenscaracterísticas de seu avô, Vidal (personagem que aparece em Devil`s Club) écorajosa e calorosa. o romance entre ela e Charles é a parte realmente interessante deste livro.
Ao contrário dos demais livros de Georgette Heyer (os que li até agora), a Incomparável Bárbara deixa o romance em ultimo plano. São páginas e mais páginas com os personagens discutindo sobre a guerra, sobre Napoleão,etc. Eu confesso que achei bem chatinho. Muitos personagens para lembrar, sendo que alguns mal abrem a boca, em conversas sobre politica e estratégia militar. Levei um bom tempo para descobrir quem era o mocinho e mais ainda para descobrir quem era a mocinha.
Charles logo se apaixona por Bárbara,mas ela é totalmente diferente das mocinhas de Heyer; é uma viúva que gosta de chocar as pessoas e coleciona admiradores, destroçando corações por onde passa. Uma ruiva que tinge os cabelos e pinta as unhas dos pés (um escândalo na época). E temos Lucy, herdeira, jovem, suave, delicada e inocente, que Judith gostaria de ver casada com Charles.
Bom, eu fiquei na duvida, mas logo cheguei a conclusão de que Charles realmente amava Bárbara e não haveria condições de se interessar por outra mulher. Bárbara é fantástica, mas em muitos momentos me irritou sua insistência em destruir o que Charles sentia de bom por ela. A moça continuava a aprontar cada vez mais, mesmo noiva dele, sempre querendo mostrar que não prestava e que os dois não poderiam ficar juntos.
Resumindo, eu li mais por obrigação até o fim. Charles me encantou e foi só. Romances centrados em guerras me enfastiam. Se cortassem toda a parte referente a guerra e expandissem a referente aos relacionamentos dos personagens, eu teria gostado muito. Da forma que está tudo se perdeu em momentos longos de tédio.
 
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